segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Qualidade de vida com Yôga

Atividade atrae público jovem


Por Nayara Alves




O Yôga é uma técnica de relaxamento que se originou na Índia há mais de 5000 anos e cada vez mais atrai o público brasileiro sendo a maioria, jovens. A integração do corpo e da mente produz relaxamento, flexibilidade, técnica corporal e bem-estar.


A várias modalidades para se trabalhar no Yôga, e as que mais são utilizadas são exercícios respiratórios conhecidos como Pránáyáma, Ásanas que são exercícios para o fortalecimento do corpo auxiliando na prevenção de doenças, Yoganidra que é um exercício de viagens com a mente e a meditação para analise profunda de si.

A instrutora Mara Amaral que esta há mais de três anos nesta área comenta “O yoga não se limita apenas a exercícios físicos e comportamentais, mas é também uma filosofia de vida.” Ela afirma que a procura pela atividade seria de fato o ritmo acelerado de vida que as pessoas têm levado, sujeitas a lidar com o seu inimigo, o tempo.
Mara explica que existe uma preparação para o início da aula, composto por luz ambiente, o uso de incenso natural e músicas instrumentais, sintonia de beleza e sensualidade do corpo. “O Yôga traz paz, trabalha com o íntimo e as pessoas deveriam praticá-lo antes de surgir à necessidade”, argumenta. “Além de ter estes efeitos ele pode ser praticado por qualquer um e não existem restrições quanto à ingestão de alimentos e líquidos, desde que sejam leves para que o mesmo se sinta bem”, arremata.

Instrutor desde 1999, Daniel Tonet, fala sobre os desafios dos alunos: “O maior desafio seria a permanência nas aulas, pois muitos não vencem as barreiras de conciliar o tempo e são engolidos pelos horários”. Daniel assim como a instrutora Mara Amaral afirmam que o Yôga proporciona qualidade de vida por desenvolver a vitalidade do corpo e da mente e de ir muito além de qualquer linha religiosa.

Foto:Larissa Alves

sábado, 22 de novembro de 2008

SEMANA DA COMUNICAÇÃO

INSTITUIÇÃO ACADÊMICA PROMOVE EVENTO ENTRE COMUNICADORES E ABRE ESPAÇO PARA COMUNIDADE




Mais de quatrocentos alunos da Faculdade Araguaia participaram da Semana da Comunicação do dia 10 ao dia 14 de Novembro no Setor Bueno em Goiânia. O evento teve a proposta de integração entre os acadêmicos e a comunidade para discutirem o eixo temático, “De quem é a cidade?”, além de receberem pesquisadores, professores e alunos de outras instituições.
De acordo com a coordenadora do curso de Comunicação Social, Viviane Maia, o objetivo do evento foi alcançado. “Todos nós estamos felizes com a sensação de dever cumprido e a avaliação que eu faço desta 5º Semana de Comunicação é de forma positiva”, declarou.
Responsável pela oficina de Comunicação Integrada para eventos, à jornalista Ana Cânedo, destacou a importância dos alunos a terem contato com o mercado de trabalho e compartilhar experiências ainda na faculdade. “É fundamental a realização destes eventos e de uma forma geral posso dizer que a instituição, os coordenadores e os alunos estão de parabéns, pois isto é algo enriquecedor para o currículo de qualquer pessoa”, afirmou.
Ana Cânedo ressaltou que a nova proposta de ministrar Comunicação para eventos, foi mais interessante do que Assessoria de Comunicação ministrada no ano passado, pois agregou alunos de publicidade e propaganda além de ter oferecido oportunidade para futuros jornalistas conhecerem a organização e divulgação de eventos.
A professora de Legislação da Comunicação da Faculdade Araguaia, Roberta Barros, fez uma crítica á apresentação do palestrante e redator da lei de imprensa, Vilma Rocha, que segundo ela falou superficialmente sobre as leis e que poderia ter aprofundado um pouco mais, mas que foi válida a participação do mesmo.
Foram palestras, apresentações de trabalhos acadêmicos, oficinas, mini-cursos e momentos de distração com o intervalo cultural na direção dos alunos do 2º período de Jornalismo, que marcaram a realização deste evento.

POR:NAYARA ALVES

Foto:Valdemy Teixeira




quarta-feira, 24 de setembro de 2008

APOSTA

Por:Nayara Alves
SE EU PUDESSE DESCREVER ADJETIVOS PARA ESTES HOMENS, SIMPLIFICARIA EM APENAS TRÊS PALAVRA : SABEDORIA,INTELIGENCIA E PROFISSIONALISMO.

ARNALDO JABOR

PEDRO BIAL


LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

ATÉ A MISTURA DESTES TRÊS DÃO CERTO, QUER VER?
A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso!Com A se escreve “arrependimento” que é uma inútil vontade depedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: “adeus”…E POR ISTO Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.Existem momentos, em nossa vida, de corte, de conclusão. A perda pode vir por uma circunstância externa, mas pode ser também decorrente de um processo em que a decisão final depende de nós. Nos dois caos, temos de nos despedir. E preciso coragem para dizer adeus. .. Adeus é como atravessar uma porta, deixando um ambiente para entrar em outro.
LEGENDA:
vermelho -Adaptações - Nayara Alves
rosa-Trechos do oema de Pedro Bial
branco-aposta
azul- Trechos de poemas de Luís Fernando Veríssimo
E agora? Resta alguma dúvida?...Acho que não!

MSN NA ÓTICA DE ARNALDO JABOR



ADMIRO ESTE HOMEM...UM VERDADEIRO PROFISSIONAL DA COMUNICAÇÃO, UM GRANDE OBSERVADOR,ESCRITOR...




ARNALDO JABOR

Sempre odiei o que a maioria das pessoas fazem com os seus MSN's.Não estou falando desta vez dos emoticons insuportáveis que transformaram a leitura em um jogo de decodificação, mas as declarações de amor, saudades, empolgação traduzidas através do nick.

O espaço 'nome' foi criado pela Microsoft para que você digite O NOME que lhe foi dado no batismo.Assim seus amigos aparecem de forma ordenada e você não tem que ficar clicando em cima dos mesmos pra descobrir que 'Vendo Abadá do Chiclete e Ivete' é na verdade Tiago Carvalho, ou 'Ainda te amo Pedro Henrique' é o MSN de Marcela Cordeiro.Mas a melhor parte da brincadeira é que normalmente o nick diz muito sobre o estado de espírito perfil da pessoa.

Portanto, toda vez que você encontrar um nick desses por aí, pare para analisar que você já saberá tudo sobre a pessoa...'A-M-I-G-A-S o fim de semana foi perfeito!!!' acabou de entrar. Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes (perigosas), terminou o namoro e está encalhadona.

Uma semana antes estava com o nick 'O fim de semana promete'. Quer mostrar pro ex e pros peguetes (perigosos) que tem vida própria, mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de Balalaika, Baikal e Velho Barreiro e beijar umas bocas repetidas.

O pior é que você conhece o casal e está no meio desse 'tiroteio', já que o ex dela é também conhecido seu, entra com o nick 'Hoje tem mais balada!', tentando impressionar seus amigos e amigas e as novas presas de sua mira, de que sua vida está mais do que movimentada, além de tentar fazer raiva na ex.'Polly em NY' acabou de entrar.

Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut com a legenda 'Eu em Nova York'. Por que ninguém bota no Orkut foto de uma viagem feita a Praia-Grande - SP ?'Quando Deus te desenhou ele tava namorando' acabou de entrar. Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto musical e interesse por cultura.

Só ouve o que está na moda e mais tocada nas paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como 'Diga que valeuuu' ou 'O Asa Arreia' na época do carnaval. Por que a vida faz isso comigo?' acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bunda e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex. 'Maria Paula ocupada prá c** ' acabou de entrar. Se está ocupada prá c**, por que entrou cara-pálida? Sempre que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar; ela não vai resistir à janelinha azul piscando na telinha e vai mandar o trabalho pro espaço. Com certeza.'Paulão, quero você acima de tudo' acabou de entrar. Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado pelas sua amigas piriguetes (perigosas).'Marizinha no banho' acabou de entrar. Essa não consegue mais desgrudar do MSN.

Até quando vai beber água troca seu nick para 'Marizinha bebendo água'. Ganhou do pai um laptop pra usar enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick 'Marizinha matriculando o moleque na natação'.> > > ' < . ººº< . ººº< / @ e $ $ ! - @ >ªªª . >ªªª >' acabou de entrar. Essa aí acha que seu nome é o Código da Vinci pronto a ser decodificado. Cuidado ao conversar: ela pode dizer 'q vc eh mtu déixxx, q gosta di vc mtuXXX, ti mandá um bjuXX'.'Galinha que persegue pato morre afogada' acabou de entrar. Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que tá dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia.'VENDO ingressos para a Chopada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP' acabou de entrar. Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobe no meu computador é espaço publicitário.'Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro...' acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem dar um tapa na macaca e está doida prá arrumar alguém pra fazer o servicinho.'Danny Bananinha' acabou de entrar.

Quer de qualquer jeito emplacar um apelido para si própria, mas todos insistem em lhe chamar de Melecão, sua alcunha de escola. Adora se comparar a celebridades gostosas, botar fotos tiradas por si mesma no espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta. Bom é isso, se quiserem escrever alguma mensagem, declaração ou qualquer coisa do tipo, tem o campo certo em opções 'digitem uma mensagem pessoal para que seus contatos a vejam' ou melhor, fica bem embaixo do campo do nome!! Vamos facilitar!!!!Arnaldo Jabor

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Que seja eterno enquanto dure

Por Nayara Alves
A arte de ser jornalista

Uma arte ligada á escrita, a leitura, a superação, a exaustão,a arte de lidar com erros e ter que assumi-los,arte de saber se posicionar, de informar seu telespectador,leitor ou ouvinte, saber o que nao se sabe,e ir além...muito além, o além que só deve chegar até nosso limite,mas que na verdade em alguns casos são ultrapassados.

A verdade, a ética, o direito e o dever são palavrinhas que fazem parte do vocabulário dos jornalista.Não é hipocresia dizer que o amor pela profissão faz muitos jornalistas a ficarem horas e horas nas redações, abrirem mão de finais de semanas,feriados, dias especiais.Mas afinal, quem nunca se sacrificou por um amor?Se valerá ou nao apena, é uma pergunta que eu deixo para depois,porque se amar fosse fácil não existiria sacrificios.
Mas...que seja eterno este amor pela profissão,eterno... enquanto dure!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Brasileiro

Por:Arnaldo Jabor


Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária. - Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão. Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo. - Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. - Brasileiro é um povo honesto. Mentira. Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça. - 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.

Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. - O Brasil é um pais democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. Democracia isso? Pense ! O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né?? ? Grande coisa... O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar... O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira. Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce! Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

sábado, 5 de julho de 2008

Critica a falta de segurança para os jornalistas

Por Nayara Alves

Não existem contradições ao dizer que os jornalistas estão vulneráveis a situações de riscos e de que segurança é algo que as empresas de comunicação não garantem aos seus funcionários.

Cobrir uma matéria e enfrentar multidões tem lá suas dificuldades e tem muita gente que não acha nada, outros não querem pensar no assunto, afinal ao parecer de alguns o jornalista é apenas um apresentador e se esquecem de que a proteção é um assunto social.

A violência contra jornalistas no Rio de Janeiro deu lugar as manchetes de jornais brasileiros, após o jornal O Dia ter relatado que no dia 31/05, uma equipe de reportagem do jornal havia sido sequestrada e torturada por milicianos durante sete horas na Favela do Batan, em Realengo, no dia 14 de maio.

Pensar que o trabalho de um jornalista é algo gratificante para a sociedade seria muito? ter um pouco de proteção ao sair para as ruas com nossos bloquinhos seria demais? subir e descer, levantar e cair e ainda por cima dar conta do recado sem deixar transparecer para as pessoas que muita vezes estamos cansados, sensibilizados com a história dos entrevistados,com medo de certos "lugares" e manter o nosso sorriso por amor a profissão escolhida, por prazer de escrever e ler e ir além dos que muitos definem o jornalismo seria algo banal?

As autoridades competentes,"assim ditas",não tem tomado providências, idéias so ficam nos papéis e em debates realizados quando a "coisa fica feia", e enquanto o bate-boca continua, os jornaslitas ficam de mãos atadas tentando entender o que seria liberdade de expressão.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

Namorados

Namorados estão menos românticos e mais endividados
Agencia Estado

Neste Dia dos Namorados, 67% dos paulistanos comprometidos pretendem presentear. No entanto, desse total, 65% confessam que prefeririam usar o dinheiro para quitar suas dívidas, revela pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).O valor médio do presente para este ano está estimado em R$ 55, e a preferência é pela compra com pagamento à vista. Dos entrevistados, 68% pretendem fazer o pagamento por meio de cheque, dinheiro ou cartão de débito, enquanto 28% utilizarão o cartão de crédito e 1% financiará a compra com cheque pré-datado ou carnês.Segundo o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) Emílio Alfieri, esse comportamento evidencia o maior endividamento do consumidor. Ele destaca que, em maio, as dívidas incluídas no cadastro de inadimplentes do SCPC aumentaram 11,5% e as dívidas excluídas subiram 6,9%. "Essa diferença acentuada no mês passado sinaliza que é preciso maior cautela na hora de assumir novos gastos", adverte.Celular, roupas e floresO telefone celular será a preferência do consumidor neste Dia dos Namorados, revela a pesquisa de perspectiva empresarial da Serasa. Para o assessor econômico da entidade, Carlos Henrique de Almeida, a liderança é explicada pela constante incorporação de novas tecnologias, promoções de planos e serviços oferecidas pelas operadoras, e facilidades de pagamento. Outra opção de presente são as roupas e acessórios.Em terceiro lugar, estão as flores. Almeida lembra que, em 2007, os perfumes e cosméticos ocupavam a terceira posição. "O maior endividamento do consumidor determinou a mudança este ano. As flores, que no ano passado estavam em quarto lugar, são mais baratas e ganharam destaque" explica.O Dia dos Namorados é a terceira melhor data para o comércio, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Os comerciantes da capital paulista esperam para a data um crescimento de 2,5% nas vendas na comparação com o ano anterior. Em 2007, a alta registrada correspondeu a 1,5% ante 2006.

DISPONÍVEL EM :http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=901458 ACESSO EM: 12 DE JUNHO 2008 AS 11HORAS E 09MINUTOS

terça-feira, 10 de junho de 2008

“Onde antes havia vinhedos, hoje há palazzi”

Por Nayara Alves

A Revolução Social
1945-90




A palavra chave que poderíamos utilizar nesta análise baseada no texto, ”A era dos extremos, o breve século xx (1914-1991)” de Eric Hobsbawms seria: transformações. Além de simplificar o tema que Eric discute, apresenta também detalhes sobre tais transformações e explicações para acontecimentos presentes.

È interessante como o autor inicia seu texto explicando termos que durante algumas gerações foram usados para que as pessoas compreendessem a vida no século xx e que ainda hoje alguns autores utilizam para contar suas histórias e que uma vez ou outra, nós mesmos acabamos á utilizar.

O autor faz questão de destacar algumas expressões, bem familiares: pós-guerra, pós-moderno, pós-industrial e assim vai. Esta questão é simples, diante de tamanhas modificações que ocorreram no passado e que em decorrência disto, traz certas respostas para nossos questionamentos.

Estamos falando de transformações tecnológicas, inovações culturais, intensificação de movimento, transformação de crescimento material quantitativo, como Hobsbawms destacou e acrescentou mudanças súbitas e sísmicas. O mesmo segue dizendo sobre o comportamento dos camponeses que largou o campo e foi para cidades grandes em busca de estabilidade financeira.

Quando lemos isto, talvez não pensássemos na dimensão de camponeses que havia naquela época, pensamos em cidadãos simples que viviam em zonas rurais e que lutavam pelo sustento de suas famílias. Em parte pensamos certos, porém é importante deixar claro que não eram poucos camponeses. Eric faz menção a pesquisas que apresentam taxas da movimentação das cidades grandes recebendo milhares de camponeses e o impressionante esvaziamento dos campos.

Os camponeses ficavam por horas viajando de ida e volta para seus locais de trabalho, isto mostra uma das dificuldades que enfrentavam, e faziam isto porque sabiam a importância de se ter estabilidade naquela altura do campeonato. Os problemas não paravam por ai, outra questão era as péssimas condições de moradia, com as baratas e ratos convivendo com seres humanos nos cortiços e favelas, cresceu a quantidade de doenças, e os centros urbanos habitados por seres da fauna.

Todo este processo de saída do campo foi denominado pelo autor como declínio e queda do campesinato. De acordo com Eric, a agricultura foi um ponto forte no século xx, a Síria e o Iraque tinham metade de seus habitantes na agricultura, e na Europa muitos camponeses arando terra, e mesmo assim a queda ocorria muito depressa.

Diante de tais mudanças, vemos também que os países industriais desenvolvidos em exceções, se transformaram em grandes produtores agrícolas para o mercado mundial. Hobsbawms explica que isto ocorreu enquanto se reduziam a população agrícola a uma porcentagem pequena, e isto se deu pelos trabalhadores restantes no campo, e pela incrível explosão de produtividade de capital intensivo.

Uma economia agrícola nominalmente dita como mecânica, porque os agricultores ricos tinham a disponibilidade de maquinários para execução dos serviços, e em tempo adequado aos seus desejos. A revolução agrícola se estendeu. Muitas regiões não conseguiam alimentar sua imensa população, diante de uma explosão demográfica.

Alguns pontos chamam mais ainda atenção como o extraordinário crescimento da alfabetização em massa e demandas de vagas na educação secundária, onde Eric mostra que os estudantes eram contados em milhões na França e outros países. Isto abre um leque de perguntas na mente de pessoas que tomam conhecimento desta época oscilante

Perguntas como, por exemplo, a forma de sobrevivência das famílias dependendo de ter mais pessoas para ajudar no sustento da casa, isto não atingiria a educação a ser ministrada para os filhos dos camponeses? Afinal eram pessoas do campo que preencheram boa parte das cidades grandes. Mas é justamente neste ponto que Eric Hobsbawms diz que a maior parte dos estudantes vinha de famílias em melhores condições que a maioria e ainda faz uma pergunta irônica e bem lógica, de que outros modos poderiam pagar alguns anos de estudo?
Para pergunta uma resposta: um milagre educacional, exatamente, Eric apresenta a existência de um termo até, no entanto não muito compreendido, ate mesmo porque isto ocorria pelo esforço dos pais coreanos para manter filhos intelectuais.

O grupo de jovens que passavam ao ensino superior, cresceu muito nessa época, e com eles o governo foi obrigado à criar novos estabelecimentos para confortar o excessivo número de alunos e funcionários. Esses grupos de universitários, se concentravam em cidades universitárias assim constituindo uma nova forma de cultura na política.

O descontentamento político e social se revelou com intensidade na década de 1960, com bastante eficácia na expressão nacional e até mesmo internacional. Com todos os acontecimentos já estabelecidos, ainda assim 1968, não foi considerado uma revolução por parte dos estudantes, isso porque, por mais numerosos e mobilizáveis que fossem, não podiam fazer sozinhos.

Foram criadas greves operárias na França e na Itália, mas após vinte anos tudo o que se tinha como um pensamento e uma luta foi lançado fora, vendo-se assim uma desistência por parte de alguns estudantes, pois, embora os movimentos políticos recebessem muita publicidade, não faziam diferença para o estado, não causavam um impacto mais sério. Os universitários que continuaram a protestar pelos seus ideais, foram impedidos de agir de varias formas, entre elas está à brutalidade e a tortura já aplicada na década de 1970.

Os estudantes promoviam ações radicais, pois, tinham em seus pensamentos de que quanto mais revolucionários fossem, maior seria a possibilidade de conseguir um emprego ao sair da universidade. O que se descobre é que tal atração pelo radicalismo não é vista em boa parte desses jovens, mas a minoria (mas que também era representada por muitos jovens) falava mais auto, conseguindo levar seus pensamentos à frente.

O número de estudantes que sairiam para as universidades continuou a crescer com muito mais freqüência e com isso o governo resolveu criar uma maneira de romper esse crescimento. Assim foi feito. A partir de um determinado momento não era qualquer estudante que teria o privilégio de estarem em uma universidade, todas as formas de se chegar lá foram delimitadas.

Não poderíamos deixar de destacar mais algumas informações focadas pelo autor como sendo primordiais para o entendimento de todas estas transformações, e as influências no tempo presente. Destacamos o neoliberalismo com suas preferências de privilegiar algumas pessoas de classe, fazendo com que mais tarde o individualismo se manifestasse entre as classe trabalhadora
O papel da mulher, a liberdade e autonomia, o feminismo,as mulheres intelectuais,o orçamento familiar...nossa...quantas mudanças não é mesmo? E é incrível que a maioria delas refletem nas nossas vidas.O autor identifica muito bem estes pontos e reserva a todos nós, profundas reflexões.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ídolo??




Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto:


'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisaestarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo,inadmissível.Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado . No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras.. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.São esses pais que devemos ter como exemplo? Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora. Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante. Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais,beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou. Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria? Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário?Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde.A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo , pois amigo não diz SIM sempre.'Karla ChristinePsicóloga Clínica

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Carta de petroleiro da P-18 a Pedro Bial do BBB‏



BOM DIA, PESSOAL,recebi estou repassando; repassem para todos de sua lista um belo exemplo de como se deve reagir em face a tanta mediocridade, que vemos e ouvimos.


Carta de petroleiro da P-18 a Pedro Bial do BBB da Globo Prezado Senhor Pedro BialDigníssimo Jornalista, apresentador da Rede Globo de Televisão.Confesso Sr.Bial que não sou espectador do programa o qual o senhorapresenta. Talvez para felicidade da minha cultura e para infelicidadedo índice de audiência, ao qual seu programa está atrelado. Mas, tivedurante um dia desses, num dos raros casos fortuitos que o destinoapresenta, a oportunidade de, por alguns minutos, apreciar o tãofalado Big Brother Brasil, o BBB.
Para minha surpresa, durante uma ou duas vezes o senhor, ao chamar osparticipantes para aparecerem no vídeo o fez da seguinte maneira:- Vamos agora falar com nossos heróis!De imediato tive uma surpresa que me fez trepidar na cadeira.Heróis????O senhor chama aqueles que passam alguns dias aboletados numaconfortável casa, participando de festas, alguns participando até desessões de sexo sob os edredons, falando palavras chulas e no fimpodendo ganhar um milhão de reais, de heróis?Pois bem Sr. Pedro Bial, eu trabalho numa Plataforma Marítima que selocaliza a aproximadamente 180 km da costa brasileira e contribuimos,mesmo modestamente, para que o nosso País alcançasse aauto-suficiência em Petróleo e continuamos lutando, todos nós, parasuperar esse patamar.Neste último dia 26 de Fevereiro presenciamos um acidente com um dosHelicópteros que faz nosso transporte entre a cidade de Campos e a Plataforma.
As imagens que ficaram em nossa mente Sr. Bial, irão nosmarcar para o resto das nossas vidas. Os seus 'heróis' Sr Bial, sãomeros coadjuvantes de filmes de segunda categoria comparados com osatos de heroísmos que presenciamos naquele momento.Certamente o Senhor como Jornalista que é, deve estar a par de todo oacontecido. Mas sei que os detalhes o Sr. desconhece.Pois bem, perdemos alguns colegas. Colegas esses, Sr Bial, que estavamindo para casa após haver trabalhado 15 dias em regime deconfinamento.Não o confinamento a que estão sujeitos os seus 'heróis', pois elestêm toda uma parafernália de conforto, segurança e bem estar, quedifere um pouco da nossa realidade.
Durante esse período de quinze dias esses colegas falaram com a família apenas por telefone. Não tiveram oportunidade de abraçar seus filhos, de beijar suas esposas,de rever seus amigos e parentes... Logo após decolar desta Plataforma com destino a suas casas o Helicóptero caiu no mar ceifando suas vidas de modo trágico e desesperador.E seus 'heróis' Sr Bial, a que tipo de risco eles estão expostos?Talvez aos paredões das terças-feiras, a rejeição do público, a não ganhar o premio milionário ou a não virar a celebridade da próxima novela das oito.Os heróis daqui Sr Bial foram aqueles que desceram num bote de resgate, mesmo com o mar apresentando um suel desafiador. Nossos heróis Sr. Bial desceram numa baleeira, nossos heróis foram os mergulhadores, que de pronto se colocaram à disposição para ajudar,mesmo que isso colocasse suas vidas em risco. Nossos heróis Sr. Bial,não concorrem ao Premio de um Milhão de reais, não aparecem na mídia,nem mesmo os nomes deles são divulgados. Mas são heróis na verdadeira acepção da palavra. São de carne e osso e não meros personagensmanipulados pelos índices de audiência.
Nossos heróis convivem aqui no dia-a-dia, sem câmeras, sem aparecerem no Faustão ou no Jô Soares.Heróis, Sr Bial são todos aqueles que diariamente, saem das suas casas, nas diversas cidades brasileiras, chegam à Macaé ou Campos eembarcam com destino as Plataformas Marítimas, sem saber se regressarão as suas casas, se ainda verão seus familiares, ou voltarão ilesos, pois tudo pode acontecer: numa curva da estrada, num acidentede Helicóptero, no vôo comercial de regresso a sua cidade de origem....Não tenho autoridade suficiente para convidá-lo a conhecer nosso local de trabalho e conseqüentemente esses nossos heróis, mas posso lhe garantir Senhor Bial, que caso o Sr estivesse presente nestaplataforma durante aquele fatídico acidente seu conceito de herói certamente seria outro.Em memória dos colegas:Durval Barros Adinoelson GomesGuaraci SoaresCarlos Augusto Lordelo AlmeidaTécnico de Segurança Plataforma P-XVIII

sexta-feira, 28 de março de 2008

Análise critica dos artigos de Roseli Fígaro e William Dias Braga

Artigo de opinião:Nayara Alves



Análise critica dos artigos: Subjetividade e Trabalho: reestruturação produtiva e o papel da mídia na construção da identidade operária no Brasil-William Dias Braga



Comunicação e trabalho: as transformações do trabalho na empresa de comunicação - Roseli Fígaro.


O artigo de Roseli Fígaro especifica a importância dos meios de comunicação na sociedade devidos os mesmos nos colocarem em conexão com as informações que ocorrem no mundo.
Alguns pontos são abordados por Roseli e podem ser discutidos por nós cidadãos, levando em conta os pontos positivos e negativos. O artigo comenta sobre o comportamento das crianças em contato com os meios de comunicação e que não se trata de algo a ser comprovado, pois é perceptível e de fato é realmente o que identificamos hoje.
Jovens e adolescentes tem desenvolvido comportamentos que ate, no entanto não era apresentável como, por exemplo, o contato sexual, agressões físicas ou ate mesmo verbais e a descoberta de novos estilos de vida e é exatamente analisando esta questão que podemos encaixar no que Roseli diz: é perceptível.
Para ser discutido estes pontos, é necessário o conhecimento que devemos ter sobre o funcionamento, as estratégias de mercado, o interior das empresas de comunicação, seu trabalho e seus objetivos. Entender isto é o mesmo que compreender sobre a organização do trabalho para discussão da lógica produtiva da empresa.
É conveniente dizer que Roseli estaria com razão ao estabelecer uma linha de raciocínio de que com as novas tecnologias e o processo de desenvolvimento da sociedade e das empresas, a organização do trabalho é algo que tem ficado a desejar por parte de órgãos de pesquisas que estudem sobre as empresas de comunicação social.
Seria importante termos noções de estatísticas que apontam o circulo de sociabilidade, interesses, perfil profissional, cultura, objetivos, ou seja, relatórios que viessem a ser elaborados de forma clara para o conhecimento geral de povo brasileiro, que é consumidor e esta sempre ligado aos meios de comunicação.
Analisando o artigo de William Dias Braga, vemos que ele analisa sobre formas de construção das identidades operárias sob as novas demandas do capital, onde a Ciência e Tecnologia entram em cena para reforçar e legitimar as novas formas de gestão e de organização do trabalho.
São dois artigos que são vinculados, pois decorre a preocupação que surge ao percebermos a falta de informações sobre o funcionamento das empresas de comunicação e nas conseqüências que se implicam, pois de alguma forma influencia na produtividade do trabalho e no comportamento das pessoas.
Quando estamos no papel de consumidores de informações tendo por base como exemplo a mídia televisiva, jornais impressos, revistas e rádio como meios de comunicação, percebemos que existe a exigência de termos as informações com qualidade.
Quem não gosta de adquirir um produto com qualidade?Qual consumidor não se importaria se adquirisse um produto que não cumprisse com as características em destaque na embalagem ou na propaganda? “engolir” informações que são repassadas por jornalistas que talvez não tenham o comprometimento de trabalhar para o leitor e sim para a “empresa ”, que pode muito bem, estar ligada a interesses políticos ?
William deixa claro no artigo que se o trabalhador não se qualificar como poderá permanecer no mercado? Agora seria mais fácil entender que o mercado exige qualificação e o que esta em jogo neste artigo é analisar o trabalho das empresas de comunicação, pois podem alterar o perfil do empregado, que por sua vez, terá uma nova identidade.
Outro ponto a ser analisado é que não apenas as empresas de comunicação, mais qualquer empresa, podem alterar o perfil, o estilo de vida, a identificação do profissional. Isto começa acontecer quando a relação de empregado com empregador é mantida para identificar as necessidades de cunho psicológico, que é um dos fatores indicados por William.
Este acompanhamento de analise psicológica é valida para o campo motivacional e o comportamento do empregado. Não é possível ser analisado se não tiver uma relação entre as partes, empresa e empregador.

A importância de ter a relação é valida para uma reestruturação, produtividade da empresa, qualificação para o trabalhador. Se uma empresa não conhece o funcionário, como seria a produtividade? Neste caso podemos alegar que não seriam necessários os métodos de seleção para contratações.
Um conflito existente para empresas, seria o modelo que procuram para seus trabalhadores, para que consigam utilizar os meios tecnológicos, e terem maior flexibilidade no trabalho individual e em equipe. Mas como exigir um modelo próprio se cada empresa tem sem método de trabalho e as mesmas modificam a identidade do trabalhador?

É ai que esta... Ser flexível em todos os momentos é uma luta constante e individual. A organização do trabalho, a ética de cada pessoa, a abstração de informações sobre empresa e trabalhador, as mudanças de identidade, o espírito de liderança e ao mesmo tempo de conquista por parte da empresa e outras vezes por parte do trabalhador, é algo que não se estabiliza, pois esta em constantes modificações.
Conclui-se então que Roseli Fígaro esclarece bem sobre a necessidade de conhecimento do papel midiatico, e William Dias, sobre as mudanças de identificação, a importância das relações e ao mesmo tempo da subjetividade que implica nas relações comerciais, resultado claro na produtividade da empresa e no desempenho do trabalhador.

Referências

BRAGA, Wilhiam Dias. Subjetividade e Trabalho: reestruturação produtiva e o papel da mídia na construção da identidade operária no Brasil. ALAIC,2002.


FÍGARO, Roseli. Comunicação e trabalho: as transformações do trabalho a empresa de comunicação. Trabalho enviado ao Núcleo de Pesquisa Teorias da Comunicação. XXVIII Congresso da Intercom, 5 a 9 de setembro de 2005.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A Proteção do anonimato e o prazer das interatividades



Artigo de opinião

As novas tecnologias com base no surgimento de salas de bate-papo “chat´s” proporcionaram as pessoas à construção de identidades que viessem a fazer parte de suas vidas. As condições vantajosas que estas interatividades permitem como o anonimato, produz facilidades para que os internautas se relacionem da forma que quiserem. O fato de se ter a imagem preservada e a sensação de trabalhar com a mente imaginando o perfil da pessoa que esta do outro lado e o destino desta conversa traz a satisfação pessoal.
A liberdade de expor idéias, desejos físicos e emocionais são facilmente encontrados nos sistemas de mensagens instantâneas. A conduta do indivíduo começa com a procura de compatibilidade por faixa etária e localização geográfica e ao longo da conversa as perguntas são destinadas a características físicas. O que é mais interessante é como as pessoas se encontram no prazer e conseguem se revelar líderes do polyamory


[1], pois outra facilidade é a possibilidade de se relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo e já que se pode ter “prazer virtual” com uma pessoa os usuários se esbanjam na escolha de seus parceiros virtuais.
Segundo legado de Freud as conseqüências que este tipo de tecnologia oferece é a compulsão repetitiva em certas atitudes em busca de prazer. Normalmente são atraídos pelos Nick´s (apelidos) e no processo de interação o que não se leva em conta são as frustrações psicológicas e o risco que a pessoa corre quando não sabe utilizar a ferramenta de forma correta. Um exemplo claro são os encontros marcados que viraram tragédia, pois a proteção do anonimato é um elemento que contribui para o estímulo da curiosidade e prazer para o ínicio de uma relação.
Não existe um perfil específico de uma pessoa que gosta de usufruir as facilidades da internet, isto é muito relativo, pois sabemos que entre milhões de internautas existem pessoas que sofrem de complexo de inferioridade, racismo, preconceitos físicos, frustrações amorosas, problemas familiares e dificuldades de sociabilidade e que se desprendem mais quando faz uso desta ferramenta.
Enquanto muitos querem se mostrar nos sites de relacionamentos expondo fotografias que revelam suas características físicas e vida pessoal, outros preferem o anonimato. As novas tecnologias vêm evoluindo em um processo rápido e muito dinâmico, mas ao mesmo tempo tem deixando a preocupação para pais de família que não tem como garantia a total proteção de seus filhos. Outros pais não se preocupam tanto, por trabalharem fora ou não estarem situados com o comportamento dos internautas em relação ao manuseio eletrônico.
Em consultórios psiquiátricos aumentam o número de adolescentes que se queixam de frustrações amorosas, casamentos desfeitos e situações de violência sexual. Diante disto percebo o quanto nossos filhos ou “futuros filhos” não podem ficar sozinhos no processo de auto-conhecimento e criação de sua identidade.
Estar junto a um filho não é como fazer praça para uma visita que chega a sua casa e não tem hora para ir embora, mas é reconhecer que existe um ser que precisa de auxilio para se encontrar. Quando alguém usa de empatia para com pais que perderam filhos e filhas assassinados por causa do anonimato que as estimularam descobrir um “amor fantasiado” e que as atraíram, vejo que nunca estamos sós e que existe sempre alguém de personalidade boa ou má para ser escrito na página de nossas vidas.
Seria muito preservar nossos filhos deste mundo virtualizado?As interatividades criadas poderiam preservar mais a sociedade dos atos criminosos de pessoas compulsivas? O problema que temos não é algo tão simples que poderia passar de leve, mas são vidas que estão em jogo.
Algumas pessoas só conseguem se expressar e libertarem- se do julgo de acusações e rejeições, quando ficam hipnotizados pelas fantasias sistematizadas,porém sabemos que mesmo sendo este um momento de prazer seria um momento de ilusão. Seria mais sofrimento do que propriamente prazer, as interatividades servem para descontrair e por alguma eventualidade desta vida, ironia ou sei lá o que, é que eu diria que a possibilidade de um ou uma jovem encontrar um grande amor não são de grandes proporções.
No período que vivemos o que tem sido importante para as pessoas é terem uma identificação de “super homens” e “super mulheres”, e usam as novas tecnologias para se apropriarem de um perfil duvidoso, pretensioso, atraente e tudo isto começou com as facilidades de um tempo moderno, inovador e que foi chegando de mansinho e tomando conta da vida alheia, da cabeça de adolescentes imaturos que achavam que poderiam escrever qualquer coisa e se comunicar na base do “anonimato”, mas as coisas mudaram.
O poder persuasivo de quem comanda a ferramenta é que dirige e finaliza a história. Digo isto porque as palavras sedutoras levam os interados a saírem dos chat´s e irem para programas que aceitam conexão com web cam, as imagens vão integrando e o assunto vai ficando mais interessante e depois vem as possíveis conseqüências.
Como diz a Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta e Psicanalista em São Paulo, Ana Claudia Ferreira de Oliveira 
[2], o começo de um relacionamento é sempre gostoso. Há muita novidade, alegria, e também, muita paixão encobertando os problemas e defeitos de cada um. Quando terminamos um relacionamento, temos de lidar com o nosso fracasso, pois em última análise, somos sim, em parte, responsáveis pelo desenrolar daquela relação, ainda que não quiséssemos esse final.
Eu diria que estamos vivendo um prazer arriscado que se aproxima cada vez mais... sem pensar que existem os dois lados da moeda.


Artigo de Nayara Alves



[1] Neologismo inglês "polyamory", que significa "muitos amores". Disponível em:< http://editoraglobo.globo.com/> acesso em 08 de out.2007
[2] Artigo disponível em:<> acesso em: 08 de out.2007

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

INSTITUIÇÃO ACADÊMICA É PRESTIGIADA COM OBRA DE ARTE DOADA POR ALUNO.

Por Nayara Alves

A Faculdade Araguaia, localizada na região sul de Goiânia, foi presenteada com uma obra de arte intitulada de “minha faculdade”, produzida pela Artista Plástica, Lourdes de Deus.
A obra foi doada, no último dia 28 de abril, pelo Repórter Fotográfico e aluno do 8º período de jornalismo, Valdemy Teixeira, que repassou o presente as mãos do Professor e Diretor da Instituição, Arnaldo Freire.
Para Valdemy Teixeira, a escolha da obra como presente é pela apreciação que tem por artes. “A arte, reproduz nosso olhar no cotidiano e na realidade”, afirmou. Arnaldo freire prestigiou a obra e diz ter sido gratificante a iniciativa e a atitude do aluno.

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